Uma mão decisivaVANDERBILT TROPHY - 2014
Numa sala estavam Fantoni (Norte) - Nunes (Sul) e Meckstroth (Este) - Rodwell (Oeste) o leilão decorreu assim:
Na outra sala os protagonistas eram Weinstein (Norte) - Levin (Sul) e Helness (Este) - Helgemo (Oeste) o leilão decorreu assim:
Uma situação típica do bridge competitivo jogado ao mais alto nível, em que nenhum do intervenientes sabe quem defende e quem ataca. Talvez que o passe de Norte a 7 tenha convencido Este de um controlo de primeira no naipe, uma vez que o passe é manifestamente forcing para Sul. Certo é que Helness decidiu sair a copas. Não demorou muito até que, após a bem sucedida passagem a paus, o contrato fosse reclamado pelos americanos, para um score de 2210. Do outro lado tudo terminou de forma "pacífica" em 5. Esta mão passou-se a 6 jogos do fim e colocou a equipa norte-americana na frente por 1 Imp. Até ao fim a emoção não arredou pé. Na mão seguinte o encontro ficou empatado. Na mão seguinte, uma defesa "fantasma" nas duas mesas resultou num swing de 5 Imp's a favor dos norte-americanos, quando a carta de saída de Nunes (singleton no naipe do parceiro) terminou em 300 para o Mónaco em vez de 800. Do outro lado, a defesa foi feita em paus e o prejuízo foi de 500, o que resultou em 5 Imp's para os norte-americanos. Uma nova situação de vaza a mais recuperou 1 Imp para o Mónaco. A um jogo do final, o mesmo contrato de 3ST foi ganho numa sala e perdido na outra e a formação comandada por Nickell liderava por 14 Imp's. Na última mão o Mónaco conseguiu ainda um swing de 12 Imp's, mesmo assim insuficiente para recuperar o terreno perdido. O bridge é, de facto, um jogo extraordinário!
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