B4F

boletim informativo
EDITORIAL

A época desportiva do ano 2020 fica indissociavelmente ligada à pandemia que nos assolou e que se encontra numa nova fase, sem fim à vista. O bridge, como tudo o resto, viu suspensa a sua actividade e interrompida a época desportiva que estava a entrar na sua fase mais intensa. Subitamente demos conta da falta que nos faz o bridge, mas acima de tudo da falta que nos faz estar com pessoas, parceiros e adversários.

Fazem-nos falta os reparos do parceiro sobre um carteio mal conseguido ou um flanco “evidente” que nos escapou. Até nos fazem falta os contratos inacreditáveis que os adversários marcavam contra nós em dias mais azarados. A dança quase frenética entre o top e o zero, a vitória ou a derrota, fazia parte das nossas vidas.

Só agora, com esta praga traiçoeira, conseguimos dar o real valor a este jogo fantástico. A este desafio que nos leva aos limites dos nossos estados de alma, que alia o científico com o aleatório, que desafia a nossa imaginação enquanto nos exige disciplina e rigor.

Mas vamos voltar!

As dificuldades actuais podem transformar-se em oportunidades para inovar, para descobrir novos caminhos e definir novas políticas desportivas. Com novos protagonistas, com novas ideias e com apostas claras no investimento. Precisamos de novos rumos para a modalidade, de mais praticantes e de mais clubes com actividades regulares, com apostas claras na formação.

Precisamos de levar o bridge para as Escolas, para as Universidades, para as Empresas e para os media. É urgente dar visibilidade à modalidade e para isso temos de usar todos os recursos materiais e humanos. Temos de ser mais ousados e mais imaginativos e de sair das nossas zonas de conforto. Tudo isto requer coragem, determinação e resiliência.

O que pode mudar no pós-Covid?

Sabemos que os impactos económicos, sociais e de saúde pública são devastadores. A pandemia atacou de forma violenta a nossa forma de estar no Mundo, debilitou as Instituições, abriu a porta a forças que, à garupa da crise sanitária, cavalgam em direcção a lugares obscuros e sinistros. O que parece ser claro é que o Covid veio pôr a nu a nossa fragilidade e muito do que de errado temos andado a fazer a todos os níveis.

Para o bridge as consequências são ainda imprevisíveis. Não é ainda claro qual a realidade com que nos vamos deparar. Que espaços vão resistir a esta longa paragem, que clubes vão permanecer, qual a quebra no já escasso número de praticantes que vamos ter de enfrentar. São questões para as quais ninguém de boa fé tem ainda resposta.

Todo este cenário quase dantesco deu lugar a uma visível agitação no nosso meio. Alguns acusam as Instituições de inércia por não terem já recomeçado as actividades. Outros, em sentido contrário, defendem que devemos todos ficar quietos até que a coisa passe quando, ao que tudo indica, a coisa veio para ficar entre nós.

No meio dos extremos há que procurar a razoabilidade de soluções, com riscos reduzidos ao mínimo, mas também com soluções inovadoras. Acredito que não mais vamos poder prescindir do convívio entre o bridge ao vivo e o bridge online. E vou mais longe: esta é uma oportunidade para trazer à modalidade o alento que ela necessita para crescer.

O que me leva à questão da segurança que anda actualmente nas bocas do Mundo. Com a utilização massiva das plataformas online (BBO e Funbridge) as acusações ou insinuações de batota ocuparam uma boa parte das discussões no nosso universo. Vamos por partes:

É evidente que no bridge online é fácil utilizar ferramentas que podem deturpar os resultados desportivos. É verdade também que o batoteiro parte sempre com uma vantagem temporal sobre as ferramentas de controlo. Mais ou menos como os virus relativamente às vacinas. Mas tanto num caso como no outro também sabemos que tanto os batoteiros como os vírus vão acabar por perder. Mais tarde ou mais cedo o padrão vai ser descoberto.

Mas é também verdade que o ambiente ao vivo está muito longe de oferecer melhores garantias: as discussões dos jogos à mesa que transmitem informações para as mesas envolventes com uma velocidade de propagação superior à do vírus, as conversas no bar entre posições sobre mãos que uns jogaram e outros não, os tiques e trejeitos no bridge presencial, às vezes mesmo a gritaria no meio de um flanco ou de um carteio, as diferentes formas de jogar uma carta, com mais ou menos vigor, constituindo assim um método de sinalização mais fácil de descodificar.

Que ferramentas temos no bridge online para combater a batota?

Acima de tudo o registo de dados. O BBO, para além de guardar o histórico de cada jogador, com registo do leilão e do evoluir da fase de carteio carta a carta tem também a possibilidade de registar todas as explicações dadas ou não sobre o sistema, todas as conversas de chat e o registo dos IP’s dos jogadores o que permite detectar os possíveis casos de duplos acessos. Quer isto dizer que a reconstituição dos factos é no BBO muito mais eficiente que no bridge ao vivo.

A constituição de um grupo suficientemente alargado de praticantes de primeira linha incumbidos de analisar os dados de jogadores ou parcerias com acções e ou resultados suspeitos é o caminho para se identificarem padrões e se produzirem acusações, obviamente com direito a defesa dos visados e à confidencialidade de todo o processo até à produção de uma sentença, se for o caso.

Estes passos exigiriam a revisão do Regulamento de Disciplina com vista à sua adaptação à nova realidade e com um quadro claro sobre as penas a aplicar para casos comprovados de actos ilícitos.

Há ainda a considerar a utilização de câmaras que acompanhem o movimento dos jogadores durante a competição. Este acessório poderá levantar alguns problemas na sua aplicabilidade, mas é mais um factor de segurança a ser equacionado.

Outro passo importante seria a construção de uma plataforma nacional exclusiva para provas oficiais e para praticantes licenciados, com requisitos muito específicos para os fins em vista. Sabemos que seria um projecto com alguma complexidade e acima de tudo muito trabalho de código, mas que está longe de ser algo inatingível em termos de investimento. E dentro do bridge há valias técnicas que permitem encarar esta possibilidade.

Como articular o online com o bridge ao vivo?

Sabemos que a maior dificuldade do bridge ao vivo se prende com a exiguidade de espaços e que vieram a ser agravadas com as restrições provocadas pela pandemia. As plataformas online resolvem este problema. Numa análise simplista, que terá de ser desenvolvida e aperfeiçoada, diria que o online poderia ser reservado para as fases de apuramento das principais provas, ficando o bridge presencial reservado para as fases finais.

Um assunto para os novos órgãos de gestão debaterem com mais profundidade.

Termino com um estado de alma: a facilidade com que se produzem acusações de batota está a aumentar de forma vertiginosa. Normalmente sem dados que as sustentem e sempre, mas sempre, sem direito a defesa. O que representa um atentado à honra e ao direito ao bom nome de todos os visados e um acto repugnante de quem acusa sem provas, sem contraditório, sem direito a defesa apenas admissível em mentes com estruturas totalitárias de quem se sente dono da verdade. E para absolutistas da verdade creio que o Mundo já deu demasiado e já sofreu demasiado.

Fiquem bem.

Luis Oliveira

BREVES

Decorreu no passado dia 19 o torneio festa do B4F que se realiza anualmente na Praia Azul.
Este ano, por força da pandemia, a festa foi online com a realização de um torneio homologado pela FPB e que contou com a participação de 86 pares.
Para a história aqui ficam os resultados

O CANTINHO DA TÉCNICA

O artigo deste mês tem a ver com os dobres em leilões competitivos.

 Entre a nossa comunidade bridgística está generalizada a utilização dos chamados dobres de apoio. Como em todas as convenções ou conceitos de bridge existem prós e contras, por isso este artigo não visa interferir nas escolhas das parcerias, mas apenas levantar questões e apresentar elementos para análise. Depois que cada um escolha o que entender melhor.

 Voltando aos dobres de apoio há quem questione este conceito, nomeadamente a escola italiana. Demos então a palavra aos especialistas.

 Os pares de topo do bridge italiano não jogam dobres de apoio, mas por exemplo Rodwell-Meckstroth têm-nos na sua bagagem.

 Qual a razão? Vamos tentar responder.

 A utilização dos dobres de apoio resolve muitas situações competitivas em que é importante mostrar rapidamente 3 cartas no naipe do respondente. No entanto a convenção não limita a força do abridor pelo que o dobre de apoio é feito dentro do intervalo 11-21, demasiado grande para uma rápida avaliação da força do campo, factor muitas vezes aproveitado pelo campo adversário.

 No caso de Rodwell-Meckstroth esta dificuldade desaparece graças ao sistema base. Com efeito, começando todas as mãos fortes pela abertura em 1♣, as restantes aberturas ao nível 1 estão limitadas a 15 pontos e, portanto, lidam bem com os dobres de apoio.

 Martin Bergen veio dar um contributo para ao problema ao criar o conceito de Good-Bad, em que a marcação de 2ST distingue a marcação directa em naipe no que respeita à zona de força.

 Vamos então ilustrar o problema com alguns exemplos:

 Consideremos o seguinte leilão:

 Norte     Este     Sul     Oeste

1♥            P           1♠       2♦
?
3 exemplos do que pode ser a mão de Norte

CASO 1 CASO 2 CASO 3
♠ A3 ♠ A3 ♠ A3
♥ AR1052 ♥ AR1052 ♥ AR10952
♦ 32 ♦ 32 ♦ V32
♣ AV92 ♣ ARV2 ♣ AR

 Jogando dobres de apoio o caso 1 levanta um problema: a mão é demasiado forte para passar e não pode dobrar porque não tem 3 cartas de espadas. Resta a hipótese de marcar 3♣, um nítido overbid para o caso mais que provável da voz ser forcing.

 No caso 2, desde que 3♣ seja forcing, o problema fica resolvido. Jogando não forcing só resta a hipótese do cuebid, suficientemente ambíguo para que se prevejam problemas no seguimento do leilão.

 Finalmente no caso 3 a mão é demasiado forte para rebidar 3♥ e marcar 4♥ é uma decisão unilateral que pode correr mal. Resta então o cuebid e esperar que tudo corra pelo melhor. Mas é mais uma questão de fé que de técnica…

 As aberturas mínimas também não estão livres de problemas:

CASO 4 CASO 5  CASO 6
D ♠A3 ♠A3
RV1052 AR109752 ARV982
32 3 V32
ADV92 V102 A2

 No caso 4, sendo a marcação de 3♣ forcing, ao abridor só lhe resta passar, a menos que o Good/Bad já faça parte da bagagem da parceria.

 No caso 5 a estrutura da mão aconselha ao rebide de 3♥, mas a força não é suficiente. Por outro lado, rebidar 2♥ é um underbid que não faz justiça à capacidade da mão de fazer vazas.. Uma vez mais os 2ST Good/Bad podem ser a solução.

 Finalmente no caso 6 o rebide de 3♥ é perfeitamente ajustado à força e distribuição.

 Mas, como sempre acontece, também o Good/Bad tem dias maus. Considere a seguinte situação:

♠ R64
♥ RV94
♦ R52
 A54

 O leilão foi:

Norte     Este     Sul     Oeste
1♦            P           1♥       2
2ST*       P            ?

 * 2ST é good/bad. Mostra uma mão com abertura mínima e uma estrutura bicolor ou unicolor sem 3 cartas de copas. Obviamente que o desejo de Sul seria jogar 3ST desde que pela sua mão. No caso presente não há por onde fugir.

A alternativa dos italianos (e não só) aos dobres de apoio é o Power Double que se resume da seguinte forma:
 – As mãos fortes em competição passam por dobre (válido para abridor e respondente)
 – As mãos distribucionais fracas marcam o segundo naipe ou repetem o naipe de abertura ou de resposta.

Em próximo artigo técnico a incluir na Escola de Bridge trataremos deste e de outros assuntos relacionados com os dobres em acções competitivas de forma mais detalhada.

Os exemplos aqui referidos foram tirados do livro “The power of positive bidding” que aconselhamos vivamente aos nossos leitores. 

 

ESPAÇO DE OPINIÃO E ENTREVISTA

Este é um espaço aberto (como aliás todos os conteúdos desta página). No entanto pretendemos que este não seja apenas mais um espaço de comentário aos nossos conteúdos, antes um espaço para as vossas opiniões.

Vamos também publicar uma série de entrevistas a praticantes que nas mais variadas qualidades se têm distinguido no bridge nacional.

ENTREVISTA

O primeiro entrevistado desta rubrica é o ainda Presidente da FPB, Engº Inocêncio Araújo, a quem agradecemos a disponibilidade

Um breve perfil do entrevistado:

Inocêncio Araújo nasceu em Bolonha (Itália), em 1954, filho de Pai Português e Mãe Italiana. Apaixonado por aviões, desde muito jovem, formou-se em Engenharia Aeronáutica, em 1977. Começou a sua carreira profissional na Força Aérea e, em 1986, iniciou uma longa carreira técnica e de gestão de empresas, na Aviação Civil. Reformou-se em 2019.

Aprendeu a jogar Bridge quando era aluno da Academia Militar e iniciou-se no Bridge de competição em 1987. Desde cedo se interessou pelos aspectos organizativos e associativos da modalidade. Em 2004, foi convidado pelo Engenheiro Soares de Oliveira para integrar a Direcção do recém-constituído Clube de Bridge dos Engenheiros, mantendo-se nos órgãos sociais do Clube até ao presente. No mesmo ano, participou na constituição da Associação Regional de Bridge de Lisboa (ARBL) e integrou a primeira Direcção, como vice-presidente (mandato 2004-2007). Foi presidente da Direcção da ARBL no mandato 2008-2012. Candidatou-se à presidência da FPB em 2012, e cumpriu os mandatos de 2013-2016 e 2017-2020, como presidente.

(LO)
Tens no curriculum dois mandatos como presidente da FPB, um mandato como vice-presidente da ARBL e outro como presidente. Queres dizer-nos algo sobre as motivações que te levaram a assumir estes compromissos?

(IA)

Talvez pela minha formação profissional, logo que cheguei ao Bridge de competição, percebi que existiam enormes lacunas regulamentares, não directamente ligadas ao jogo em si (o CIB é muito completo), mas sim no que respeita ao funcionamento das estruturas, desde os Clubes até à Federação, e na relação entre os vários agentes desportivos. Por outro lado, o meu gosto pelo Bridge de alta competição, fez com que, a partir de 1995, começasse a acompanhar, in loco, as principais competições internacionais, a contactar com dirigentes de outros países e a aperceber-me das medidas que eram tomadas para desenvolver a modalidade, em grande contraste com o que se fazia por cá. Tive a percepção de que a única forma de mudar as coisas era assumir responsabilidades.

(LO)

Em jeito de auto-avaliação de desempenho consideras positivo o balanço entre os objectivos a que te propuseste e os resultados obtidos?

(IA)

Durante os dois mandatos na ARBL, os objectivos centraram-se na melhoria dos regulamentos das provas, no apoio aos Clubes associados, na captação de novos praticantes e no aumento da participação nas provas regionais, sem esquecer a solidez financeira da Associação. Os objectivos foram plenamente alcançados: aumento de 63% de praticantes e 50% de Clubes, entre 2004 e 2012, campeonato regional de equipas open com a participações de 28 a 30 equipas, e aumento do capital próprio da ARBL de 3.000 para 10.000 Euros. Em 2012, as bases programáticas e os objectivos da candidatura à FPB foram amplamente divulgados e sufragados: gestão federativa pautada por elevados padrões de rigor e profissionalismo (onde se incluía a existência de uma sede própria, com boas condições de trabalho para dirigentes e colaboradores), actividade desportiva baseada em novos e aperfeiçoados regulamentos, incluindo escolha e preparação das selecções nacionais, administração da justiça e da disciplina competente e isenta, gestão administrativa e financeira rigorosa e transparente. Sabendo que uma grande parte dos praticantes não se interessa pela gestão federativa, os que a acompanham mais de perto, não só através da frequente participação nas provas nacionais, mas também através da consulta do portal ou dos relatórios anuais de gestão, reconhecerá que os objectivos a que a nossa equipa se propôs foram globalmente alcançados.

(LO)

Destaca a medida ou política implementada que consideres a mais importante dos teus mandatos. E o maior insucesso?

(IA)

Do ponto de vista das políticas, o aspecto mais relevante terá sido a geração e canalização de importantes recursos financeiros para o desenvolvimento da actividade desportiva e para a formação de praticantes, árbitros e professores. No entanto, considero que a recolocação de Portugal na rota das grandes provas internacionais, com a realização, em Lisboa, do Campeonato da Europa de Equipas Mistas de 2019, e dos Campeonatos da Europa de Selecções Nacionais Open, Femininas, Seniores e Mistas de 2020, no Funchal (adiados para 2021, devido ao surto pandémico), são acontecimentos marcantes destes dois mandatos. O maior insucesso foi não ter conseguido dar ao Bridge a visibilidade externa que merece.

(LO)
Deixa-me abordar o que considero ser o projecto mais emblemático dos teus mandatos e também o mais polémico. Falo do NAC. Face ao impacto que o projecto teve no Bridge nacional, ao trabalho desenvolvido e aos resultados obtidos, como classificas o projecto e o que terias feito diferente?

(IA)
O objectivo do projecto NAC (Núcleo de Alta Competição), conforme constava do nosso Programa de Candidatura, era escolher e preparar as selecções nacionais, nas categorias open, feminina e júnior. Sendo inegável que o nível técnico dos jogadores e jogadoras envolvidos teve melhorias significativas e, que muitos dos conceitos e técnicas introduzidas pelos vários treinadores que participaram no projecto, acabaram por se difundir por muitos outros praticantes, o impacto do projecto NAC no Bridge nacional ficou muito aquém do esperado. Devido à inexistência de hábitos de trabalho individual e de par e à cultura criada por muitos anos de torneios de selecção, em que os jogadores não eram escrutinados, uma boa parte dos jogadores nacionais de topo não aderiu ou acabou por abandonar o projecto. Se tivesse podido antever esta reação por parte dos praticantes, teria incluído um preparador psicológico no NAC, à semelhança do que ocorre nalguns países.

(LO)

A COVID-19 veio abalar toda a estrutura federativa e está a ter um enorme impacto na vida das pessoas. Como vês o regresso à competição e que consequências poderá o Bridge desportivo sofrer?

(IA)
O calendário e o ritmo da retoma da competição presencial serão determinados pela disponibilidade de tratamentos e/ou vacinas eficazes. Também as condições para a prática da modalidade, que forem dadas aos praticantes, terão um efeito marcante na retoma. Este é o principal desafio que ser irá colocar aos Clubes, às Associações Regionais e à própria Federação, nos tempos mais próximos.

(LO)

Outro assunto polémico tem a ver com o Bridge online e com a eventualidade de algumas provas oficiais passarem a ser disputadas online. Qual a tua opinião sobre o assunto?

(IA)
A enorme evolução sofrida pelos meios tecnológicos e a sua disseminação pelos praticantes abrem as portas à realização de algumas provas oficiais online. Esta modalidade poderia aumentar a competição, conduzir à participação de praticantes que residem longe dos principais centros urbanos, sem encargos de deslocação e estadia. Deverá ser bem pensada a “dosagem” de provas online e ao vivo a aplicar.

(LO)
À beira de abandonares a Presidência da FPB, o que achas que devam ser os alvos prioritários na nova gestão federativa?

(IA)

Reforçar o papel dos Clubes, na promoção e captação de novos praticantes, aumentar a visibilidade do Bridge nos media, angariar novas fontes de financiamento, reforçar os projectos de ensino do Bridge nas Escolas e abrir uma frente de cooperação com as restantes federações dos desportos da mente.

(LO)
Queres deixar alguma mensagem para os praticantes?

(IA)
Quero deixar dois apelos: primeiro, que tragam novos praticantes e que participem o mais possível nas provas organizadas pelos Clubes; segundo, que se autodisciplinem, no sentido do respeito pelos Directores dos Torneios e pelos restantes jogadores.

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